Uma farmácia situada algures num local específico qualquer sofreu recentemente obras de remodelação. Para espanto dos seus mais habituais fregueses, os farmacêuticos não precisam mais de se cansar no acto da busca dos medicamentos que os doentes vão comprar pois têm agora o auxílio de um moderno robot que o faz automaticamente. Isto é, sem sombra de dúvida, uma apreciável melhoria no serviço de atendimento mas, por outro lado, a obesidade farmacêutica (a obesidade nos senhores farmacêuticos, entenda-se) vai com certeza aumentar, bem como outras doenças agravadas por falta de exercício físico. Será tudo uma questão de marketing portanto, e a arma lenta (slogan) desta farmácia poderia ser: descanse e aproveite a vida, nós ficamos doentes por si. Segundo constou ao senhor Vítor de 93 anos e frequentador assíduo deste estabelecimento, o próximo passo é garantir que os próprios robots possam prescrever medicamentos porque o método de ir ao médico e com jeitinho dizer "Psst!’screve lá o nome desse medicamento nesse papel!" já não está a resultar e caso a farmácia não se alie às novas tecnologias, o perigo de haver "creve" é iminente. Estamos, portanto, numa época de "prés-creve". Vamos a ver como as coisas se resolvem…
sábado, 6 de junho de 2009
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a sua secura, xotora, não prés-creverá!
ResponderEliminarespero que os farmaceuticos da gramática gramem o ponta pé na gramática desta palavra com dupla acentuação...