terça-feira, 30 de junho de 2009

ser ou ter Kitsch? eis a questão...

“ai e tal não sei o quê.. aquela cena é mesmo kitsch” [sobre uma estatueta…]

Foi assim que começou a conversa que originou esta temática à volta do kitsch, e achei por bem ser assim o começo deste post…

Kitsch… essa bela palavra… o que quer dizer? Quem inventou? Fui ao wikipédia:

"Kitsch (/kɪtʃ/) is the German and Yiddish word denoting art that is considered an inferior, tasteless copy of an extant style of art or a worthless imitation of art of recognized value."


Ou seja, é uma cena adulterada em estilo azeiteiro. Mas, cá para mim, Kitsch tem mais aplicações que aquela que a sua definição demonstram… a saber:

“o meu vizinho tem Kitsch-net”

Ou seja, ou tem uma rede wireless bem azeiteira, com imensos hot-spots espalhadas pela casa e que ainda assim não funcionam convenientemente, ou então tem uma cozinha a dividir a sala ao meio e os hot-spots são os discos do fogão.


“Kitsch, Kitsch, vem me buscar!”

Quem não se lembra do Michael Knight, com o seu farto cabelo encaracolado, a pedir Socorro ao fiel amigo? Ao carro (!!!) e não a uma bela posta de bacalhau à Zé do Pipo – isso, além de parvo, era desprovido de qualquer sentido; como poderia uma posta de bacalhau ajudar alguém de farta cabeleira?! Mais, reparem que o dito carro era todo quitado (ou Kitschado!)


Há pessoas, principalmente do sexo feminino, que tem propensão para desenvolver Kitsch’os nos ovários...


Existe ainda uma marca conhecida para roupas e acessórios: “Hello Kitsch”



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